AVISO AOS DESAVISADOS

A partir de hoje o In Home tem outro endereço e esse blog vai ter apenas as histórias, em capítulos. Postagens "normais" só lá (:
Aqui agora será o Somebody tell me, com as histórias que eu vou escrever. É mais fácil assim do que excluir todas as postagens daqui com os comentários e passar pra lá, não concordam? Anyway, se você é um dos raros seguidores que realmente leem o blog, o endereço novo é www.temnomenenhumtwo.blogspot.com
Beijinhos

sábado, 26 de dezembro de 2009

Sério

Porque ninguém comenta nas postagens? São muito ruins? Se são, por favor, falem.
Eu fico traumatizada quando, mesmo depois de uma semana, meu post ainda tem 1 comentário. Não desmerecendo esse um, claro. Eu amo escrever esses textos, mais vai chegando uma hora que a gente cansa né. Se você não lê e não comenta nessa joça, pra quê é seguidor? 99 é só um número e não significa nada. Então, eu me recuso a continuar a escrever a história enquanto o post passado não conseguir pelo menos 10 comentários, já que eu não posso pedir mais porque se não seria extremamente envergonhada. Se você não gosta da história, diga apenas um "eu te odeio" ou "vá se foder" ou "o que importa?", mais diga. E se você gosta disso aqui, por favor, comente *----------------------------*
É isso. E é sério. Até o dia em que vocês decidirem. Beijos dessa triste blogueira aqui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Reencontro - Parte 8

Joanne

Assim que chegou em casa, tomou um banho e desceu pro escritório. Ela começou então a procurar em diversos sites informações sobre a adoção e a vastidão de orfanatos e de crianças precisando ser adotadas a deixou feliz, mas triste ao mesmo tempo. Feliz porque quanto maior o número, maiores as chances dela conseguir ser mãe. Triste por ver a situação de menores abandonados tão grande. Mas Joanne deixou um pouco de lado suas emoções e começou a anotar o endereço dos dois únicos orfanatos da cidade, era hora de agir.

Já era quase seis horas da tarde. Joanne olhou para o papel na sua mão, incerta do que ia fazer. Talvez ela devesse deixar pra depois, muitos orfanatos podiam não receber visitas a essa hora. Ou talvez simplismente não fosse seu destino ser mãe, por isso ela havia perdido tantas chances. Mexer no destino não era a coisa certa a se fazer. Mas também aquela poderia ser a sua última chance de ser feliz. Então mesmo cheia de dúvidas, ela foi em busca do seu futuro.

Decidiu primeiro ir no orfanato de meninos. Ela gostava da idéia ser mãe de um filho. Filhas normalmente dão mais trabalho. Junto com a diretora e uma assistente social que estava lá, Joanne foi conhecer os internos. Infelizmente, as crianças mais novas já estavam direcionadas a outros pais adotivos, então só lhe restou visitar os mais velhos. Visitou os primeiros quartos, mas nenhum dos garotos lhe pareceu...adequado. Ela não queria pensar assim, como se eles fossem objetos, mas não havia jeito. A cada novo quarto que ela entrava, seu coração acelerava com a idéia de conhecer seu futuro filho e ao entrar no quinto, ele quase saiu da boca. Joanne ficou observando um pouco de longe o garoto com o cabelo cor de bronze e mesmo que ele já tivesse aparência de uns dezoito anos, o que significava que em breve ele já seria maior de idade e independente dela caso ela o adotasse, ele lhe chamou muito a atenção. De todos os garotos que ela já havia visto, aquele tinha sido o único a despertar um sentimento diferente nela. Talvez isso podia ser um sinal. Seja lá o que fosse, ela tinha que conversar com o garoto primeiro.

- Oi. - disse ela se aproximando do rapaz
- Oi.
- Meu nome é Joanne. Qual é o seu?
- Joanne minha querida, daqui a pouco é hora do jantar, seria melhor se você voltasse amanhã - disse a diretora, interrompendo os dois
- Tudo bem, eu já vou indo. Só quero falar com ele um pouquinho.
- Então tá.

Ela se virou novamente para o menino e continuou

- Quantos...anos você tem?
- Dezessete
- Ah! - disse ela se desanimando um pouquinho ao ver que ele já não precisava mais tanto assim de uma mãe
- Olha moça, se a senhora veio tentando me adotar, quero que saiba que não me importo nem um pouco em ser maior de idade e ter uma mãe.
- E eu não me importo em ter um filho adulto. - disse Joanne enchendo os olhos de água

Os dois se abraçaram. Naquele momento, ela se sentiu extremamente feliz. Como se conhecesse o garoto há tempos e como se ele pudesse completá-la. Todo vazio foi embora e ela quase podia se ver criando o menino desde pequeno.

- Joanne, vamos? - chamou a diretora mais uma vez
- Vamos.

E ela voltou pra casa, mais feliz do que nunca.

SEM IMAGEM HOJE, NÃO ACHEI NENHUMA QUE DESSE CERTO COM O POST (:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Reencontro - Parte 7




Joanne

Segunda-feira. Dia de caminhada depois do trabalho e Joanne precisava ir. Não porque queria emagrecer, coisa que nem era mais necessária, já que ela quase não comia nos últimos dias e já tinha perdido uns bons quilinhos, mas porque suas caminhadas matinais a faziam bem como quase nada fazia agora. Elas a faziam se sentir livre e lhe davam tempo pra pensar na vida. Uma coisa que ela precisava muito fazer.

Se arrumou e saiu. Foi correndo pelo mesmo caminho de todos os dias, vendo as mesmas pessoas que ela não conhecia, mas uma coisa lhe chamou a atenção em especial. Perto da ponte, havia um casal, jovens e apaixonados. A menina, grávida. Mas o rapaz estava lá, com ela. E isso doeu em Joanne. Ver que ele estava presente, que não tinha abandonado a garota, que ia arcar com suas obrigações de pai e que, acima de tudo, parecia amar a menina e a criança que estava por vir. Coisa que não aconteceu com ela. Grávida aos 16 anos, foi abandonada pelo namorado e a família já não a conhecia mais. Ela tinha ficado com medo, desesperada. Mas isso não era motivo pra abandonar o próprio filho, ou filha. No final das contas, ela era tão monstruosa quanto o ex-namorado. E por isso merecia tudo. Merecia a dor de ter sido abandonada, a dor de ter abandonado, as dificuldades, a fome, a perda do marido, a doeça que tinha, tudo pelo que tinha passado.

Joanne olhou pro céu alaranjado pelo por-do-sol e parou de caminhar por um instante. Ela estava bem no meio da ponte e por um momento, as águas agitadas do rio lá em baixo se tornaram convidativas. Seria tudo tão mais simples. Todos os problemas, dores, tudo desaparecia. Sua vida não tinha uma razão, era mais fácil acabar com ela logo de uma vez. Ninguém sentiria sua falta mesmo. Involuntariamente, seus pés começaram a se mexer.

- Ei moça, me dá um real? - disse um garotinho, de mais ou menos uns sete anos que se aproximou dela

Ela olhou pra ele perplexa consigo mesmo. Não acreditava que estava tentando se matar, achando-se no direito de tirar a própria vida porque pensava que tinha problemas demais. Ao ver o menino, pedindo dinheiro na rua, Joanne viu que ela tinha mais era que agradecer. Não passava necessidades, tinha uma casa, um carro, tudo o que quisesse comprar. O passado não importava mais, seu marido não importava mais. Ela tinha que aprender a conviver com aquilo. Ela não podia ser mãe, mas podia adotar uma criança. Era isso! Como ela não tinha pensado nisso antes! Adotar um filho. Ela ainda podia ser feliz.

Pegou algumas moedas, deu ao garotinho, agradeceu a ele e lhe deu um beijo na testa. Sem se importar em continuar a caminhada, Joanne voltou para casa com uma nova perspectiva de vida, vendo não apenas a ponte da cidade, mas uma ponte que poderia levá-la a felicidade.

DESCULPEM A DEMORA, MAIS EU ANDEI MEIO OCUPADA, TAVA EM SEMANA DE PROVA E TAMBÉM ANDARAM ACONTECENDO UMAS COISAS AÍ :/ MAIS PROMETO NÃO DEMORAR PRA POSTAR A OUTRA PARTE TANTO ASSIM, OBRIGADA POR ACOMPANHAREM A HISTÓRIA :D